O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e outros sete candidatos às eleições de julho assinaram um acordo para respeitar os resultados do pleito. No entanto, a principal oposição do país se absteve, dizendo que o atual governo já havia violado um acordo existente.
O acordo de nove pontos foi apresentado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), a mais alta autoridade eleitoral da Venezuela, que os críticos dizem ser uma extensão do partido político no poder.
O principal candidato da oposição, Edmundo Gonzalez, não assinou, assim como Enrique Marquez.
Em um comunicado divulgado nesta quinta-feira (20), Gonzalez disse que a oposição cumpriu as condições prévias para as eleições estabelecidas em um acordo assinado entre o governo e a oposição em Barbados no ano passado.
“Este acordo foi violado por uma das partes, que rescindiu um convite a observadores internacionais da União Europeia e aumentou a perseguição de líderes e apoiadores de nossa campanha”, disse Gonzalez no comunicado.