Magistrado destacou que não há nada novo que permita a soltura do acusado
Magistrado destacou que não há nada novo que permita a soltura do acusado
O vereador de General Carneiro e empresário de Primavera do Leste, Magnun Rodrigues, teve mais um pedido de conversão de prisão negado pelo juiz da 2ª Vara Criminal de Primavera do Leste (231 km de Cuiabá), Roger Augusto Bim. Esse já é o segundo pedido de prisão domiciliar negado. Decisão foi proferida pelo magistrado na sexta-feira (7). A Defesa do vereador apontou que Magnun estava se recuperando do procedimento cirúrgico ao qual foi submetido após agressão por furtar gado de uma fazenda. O crime ocorreu na madrugada de 11 de setembro. Conforme detalhou a defesa, o vereador se recupera da cirurgia dentro da unidade prisional. Contudo, o espaço não teria estrutura física para comportar alguém na situação do preso, além de não possuir pessoal habilitado para acompanhar Magnun. Ao analisar o pedido, o magistrado apontou que a defesa não apontou nenhum fato novo que servisse como base para uma mudança no entendimento anterior da Justiça - que determinou a conversão da prisão em flagrante para preventiva. Para o juiz, o modo como Magnum e os demais presos agiram na ação demonstraria a "alta periculosidade" do vereador. "Dessa forma, pelos fundamentos acima expostos, bem como pelos fundamentos da decisão que decretou a prisão preventiva e, muito embora a segregação provisória possua natureza de medida drástica e indesejada, as razões para a sua decretação, por ora, subsistem, motivo pelo qual, a custódia não deve ser revogada, até porque a prisão domiciliar só reside em casos excepcionalíssimos, o que não é o caso dos autos", narra trecho da decisão. Contudo, mediante as informações de que a unidade prisional não teria capacidade para manter o preso, o magistrado determinou que seja oficiada à Secretaria de Estado de Segurança Pública para que forneça o necessário para a recuperação do preso. Por: Jaqueline Hatamoto