A polícia investiga se o engenheiro seria o responsável pela estrutura do túnel. Já a mulher seria quem contratou os gar
A polícia investiga se o engenheiro seria o responsável pela estrutura do túnel. Já a mulher seria quem contratou os gar
A Justiça manteve a prisão do engenheiro civil Anderson Ramos da Cruz e da presidente da Associação de Amigos e Parentes de Presos de Rondonópolis, Luiza Vieira da Costa, suspeitos de participar da escavação do túnel em direção à Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. O buraco começou a ser escavado em setembro do ano passado, em uma casa, no Bairro Jardim Industriário, em Cuiabá. O objetivo era chegar até a PCE para libertar presos perigosos e chefes de organizações criminosas. O túnel tinha cerca de 2 metros de profundidade e 40 metros de extensão. Entre a casa e o presídio há uma distância de aproximadamente 260 metros. Anderson e Luiza passaram por audiência de custódia e tiveram a prisão mantida. As partes nada requereram. Eles foram presos na quarta-feira (25), durante a Operação Armadillo, deflagrada pela Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Foram expedidos 21 mandados, sendo 8 de prisão, 12 de busca e apreensão e 1 de sequestro de imóvel, que foi a casa onde foi usada para iniciar o túnel. Três pessoas ainda estavam foragidas. De acordo com o delegado Frederico Murta, responsável pelo inquérito, nesta segunda fase foram presos integrantes da organização responsáveis por toda a logística do plano de escavação do túnel, desde o recrutamento dos trabalhadores (presos anteriormente) à execução da obra. Dentre os alvos está um engenheiro do município de Rondonópolis. Durante as investigações, a GCCO apurou que foi realizada a simulação de venda do imóvel utilizado para dar início ao túnel, bem como a participação efetiva de um engenheiro, um dos investigados, que reside em Rondonópolis. A casa usada como base para escavação do túnel, no Jardim Industriário, em Cuiabá, foi sequestrada judicialmente.