O pedido foi feito pela defesa de Célio Rodrigues, que alega que a prisão é ilegal
O pedido foi feito pela defesa de Célio Rodrigues, que alega que a prisão é ilegal
O ex-secretário de saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues, teve o pedido de habeas Corpus negado pelo desembargador plantonista do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Paulo da Cunha, no último sábado (11), para soltura do ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues. Rodrigues foi preso na última quinta-feira, durante a "Operação Hypnos", sob a suspeita de liderar um esquema de corrupção na compra de medicamentos durante a pandemia da Covid-19. O pedido foi feito pela defesa de Célio Rodrigues, que alega que a prisão é ilegal pelo fato que os mesmos casos já são investigados na Justiça Federal nas Operações "Cupincha e Curare". O ex-secretário Municipal de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues da Silva, negou que realizou as compras irregulares do medicamento Midazolan 15mg/3ml. A aquisição do mesmo é o principal alvo da investigação da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) da Polícia Judiciária Civil, que resultou na deflagração da operação. Durante a audiência de custódia, após sua prisão, o ex-secretário revelou ao juiz João Bosco Soares da Silva, da 10ª Vara Criminal de Cuiabá, que o medicamento foi adquirido em um momento conturbado, durante a pandemia de Covid-19, e que o mesmo é necessário para manter os pacientes sedados, enquanto estão intubados. Segundo Célio Rodrigues da Silva, também não era possível escolher os fornecedores, tendo em vista a escassez de medicamentos durante aquele período. E alegou ainda que as compras não eram feitas por ele. Célio foi preso na última quinta-feira (9) durante o cumprimento de mandatos da Operação Hypnos, que investiga suspeita de fraude e desvio de R$ 1.000.080 na aquisição do medicamento Midazolam 15mg pela Empresa Cuiabana de Saúde Pública, da qual ele foi diretor. A suspeita é de que os remédios jamais foram entregues. Na casa de Célio a polícia apreendeu mais de R$ 30 mil. Ele foi preso. A ação investiga o desvio de mais de R$ 1 milhão da Empresa Cuiabana de Saúde.