“Já pedimos para os pais e estamos aqui publicamente pedindo perdão pela atitude daqueles que nem podemos chamar de prof
“Já pedimos para os pais e estamos aqui publicamente pedindo perdão pela atitude daqueles que nem podemos chamar de prof
Uma professora e estagiário foram demitidos e um procedimento administrativo foi aberto para apurar a conduta da diretora da Escola Municipal Bernardo Venâncio Carvalho de Rondonópolis. A decisão foi tomada após um vídeo feito por uma estagiária da rede de educação municipal, flagrou um aluno especial, de 7 anos, sendo arrastado pelo braço até o lado de fora da sala por um, também, estagiário. Em entrevista a uma emissora da cidade, o pai do menino, bastante revoltado, disse que ficou sabendo dos maus tratos sofridos pelo filho por meio da psicóloga que atende a criança. “Meu filho faz tratamento em uma clínica e a psicóloga me chamou para contar o que estava acontecendo e me mostrou o vídeo”, relatou o pai que, sem se identificar. A profissional também atende na escola onde a criança estuda e teve acesso ao vídeo depois que viu algumas pessoas o assistindo na unidade. A criança, de acordo com o pai, desde os três anos é acompanhada psicologicamente e faz uso de medicamente controlado. Ao saber do que aconteceu, ficou revoltado e no momento questiona a postura adotada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), já que, segundo ele, não tomou as providências necessárias e só teria exonerado a professora após ele ter ido até à Semed conversar com a secretária Mara Gleibe, na semana passada. A prefeitura de Rondonópolis, por meio da Semed, classificou o episódio como inaceitável e ressaltou que tomou todas as medidas cabíveis. “Depois de tomar conhecimento de um vídeo que mostra a agressão de um aluno do Ensino Fundamental da Escola Municipal Bernardo Venâncio de Carvalho, a Secretaria Municipal de Educação informou que já está tomando todas as providências necessárias que o caso requer. De imediato, o estagiário envolvido no caso e a professora responsável pela turma foram demitidos e um processo administrativo disciplinar foi aberto para apurar a responsabilidade da direção e coordenação da escola. A diretora e as coordenadoras também serão afastadas dos cargos para a devida apuração dos fatos. O caso se tornou público nesta quarta-feira (7), mas a Secretaria de Educação explicou que foi comunicada sobre a ocorrência pelo Conselho Municipal de Educação no último dia 14 de novembro. Diante da gravidade da situação, a Secretaria de Educação convocou a direção da escola, que em um primeiro momento, alegou desconhecer o fato. Foi então, determinado na ocasião que a direção da escola adotasse as providências administrativas necessárias e a Secretaria de Educação demitiu o estagiário no mesmo dia. Alguns dias depois, a professora responsável pela turma também foi demitida. A secretária Municipal de Educação, Mara Gleibe da Fonseca, destacou ainda que para que toda a situação seja devidamente esclarecida, um processo administrativo disciplinar foi aberto, com o objetivo de averiguar a conduta da direção e coordenação da escola. A secretária reforçou que os pais do aluno também foram contatados pela Pasta, que está acompanhando a situação, com a equipe especializada na área de psicologia e psicopedagogia. “Pedimos perdão aos pais, pois é inadmissível o que aconteceu, até porque, a rede municipal atende cerca de 750 alunos na educação inclusiva”, disse Mara que acrescentou que os estagiários que fazem o acompanhamento de alunos com transtornos e deficiências recebem treinamento mensal com equipe especializada. De acordo com a Secretaria de Educação, o aluno está na rede municipal desde a educação infantil e é acompanhado por psicólogas e demais profissionais especializados. Após o fato, o aluno foi matriculado em outra escola da rede municipal, depois que os pais optaram em manter o filho na rede” Os pais da criança também registraram a ocorrência junto a polícia que apura o caso.