A Universidade de Harvard anunciou nesta semana que 13 alunos que participaram de um protesto pró-Palestina no campus não receberiam seus diplomas.
A medida gerou críticas de estudantes nesta quinta-feira (23), que marcharam em protesto do lado de fora da instituição durante a cerimônia de formatura.
O conselho da direção rejeitou uma recomendação de membros da faculdade para permitir a graduação dos alunos.
Em nota, Harvard citou uma política no manual do estudante que diz que os alunos que não estão em “boa situação” ou que enfrentam ação disciplinar não são elegíveis para receber os diplomas.
Não está claro quantos alunos estão enfrentando ações disciplinares.
Entretanto, no início desta semana, alunos disseram que chegariam a um acordo com a universidade. Além disso, a instituição disse que reverteria as suspensões de mais de 20 alunos e ofereceria leniência a 60 alunos que enfrentam ações disciplinares.
O acampamento pró-Palestino em Harvard foi desmontado no final de abril, após ficar no campus por quase três semanas.
Os manifestantes pediam que a universidade “desinvestisse” em organizações israelenses e reinvestisse esses recursos nos interesses palestinos.