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Notícias Sexta-feira, 04 de Outubro de 2024, 09:29 - A | A

Sexta-feira, 04 de Outubro de 2024, 09h:29 - A | A

“IRREFUTÁVEIS”

Servidor e empresário são condenados por tentar desviar R$ 2,1 mi

Tentativa de fraude consistiu em reverter um débito inscrito na dívida ativa da Construtora Apiacás

MIDIANEWS

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, condenou o servidor público estadual Francisvaldo Pereira de Assunção a 2 anos de prisão por peculato tentado. Já o empresário Marcelo Parada Machado foi condenado a 1 ano e seis meses.  A decisão foi publicada nesta quinta-feira (3). Ambos poderão cumprir as penas em regime inicial semiaberto. Eles foram acusados pelo Ministério Público Estadual (MPE) de tentar desviar R$ 2,1 milhões da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em 2014. Atualmente, Francisvaldo está lotado na Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia. 

De acordo com o MPE, a  tentativa de fraude consistiu em reverter um débito de R$ 113,8 mil já inscrito na dívida ativa da Construtora Apiacás, de propriedade de Marcelo, para R$ 2,1 milhões.

 

 

Na decisão, o juiz considerou as provas irrefutáveis e enfatizou que ambos agiram de forma consciente e premeditada, envolvendo até mesmo terceiros, como membros da Procuradoria Geral do Estado (PGE).

 

“Além disso, a conduta do réu mostra-se ainda mais reprovável pelo fato do crime ter sido cometido em detrimento da Secretaria de Educação, setor de extrema importância para o desenvolvimento social, bem como pelo elevado valor do qual pretendia apropriar-se, qual seja R$ 2.150.288,31”, escreveu o magistrado

 

Operação Fake Delivery

 

Em 2019, o servidor Francisvaldo Pereira de Assunção foi preso na Operação Fake Delivery pela acusação de desvio de  R$ 1,1 milhão da Seduc.

 

De acordo com as investigações, o suposto desvio ocorreu na aquisição de materiais para escolas indígenas de Mato Grosso.

 

Franscilvado teria assinado 28 notas atestando o recebimento de R$ 2 milhões de produtos.

 

No entanto, apenas R$ 880 mil foram estocados. O restante, R$ 1,1 milhão, não foi localizado.

 

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